Nossos gatinhos brasileiros saíram das ruas para se tornarem reconhecidos internacionalmente.

Conheça mais sobre a raça Pelo Curto Brasileiro, ou “Brazilian Shorthair”, como vem sendo conhecido pelo mundo!

Desde 1998, o gato doméstico brasileiro não pode mais ser chamado de “vira-latas”: após uma campanha iniciada em 1985 pelo juiz internacional de felinos Paulo Ruschi, finalmente nossos gatos ganharam raça, nome e um padrão reconhecido internacionalmente.

Cobiçado por suas características únicas, o Pêlo Curto está fazendo sucesso no exterior e é a única raça de origem brasileira registrada na WCF – World Cat Federation.

Origem do pelo curto brasileiro


Os gatos Pêlo Curto Brasileiro descendem dos gatos europeus trazidos pelos navegantes na época da colonização.
Em vida livre, esses animais se adaptaram ao novo ambiente ao longo dos anos, tornando-se ágeis, inteligentes, fortes e muito resistentes a doenças.

Aparência física do gato pelo curto brasileiro

pêlo curto brasileiro
Na raça do gato brasileiro todas as cores são aceitas.

São gatos de tamanho médio, esbeltos e ao mesmo tempo fortes e musculosos, porém não tão robustos como os gatos americanos europeus.

Possuem corpo equilibrado que lhes confere grande agilidade, sendo excelentes caçadores.

O pêlo é curto e sedoso, bem fechado e sem subpêlo.
Todas as cores são aceitas e a cor dos olhos deve combinar com a pelagem.

Temperamento do gato brasileiro

pelo curto brasileiro
 
O Pêlo Curto é um gato de excelente temperamento, muito brincalhão e afetuoso.
São muito apegados com os donos e aceitam bem a convivência com crianças e outros animais.

Não são animais nervosos ou irritadiços, ao contrário, apreciam muito a companhia humana, procurando os donos constantemente em busca de atenção e carinho.

Costumam miar quando querem avisar algo – se estão com fome, por exemplo – porém não são gatos que vocalizam muito, como é o caso dos siameses e abissínios.

Também não tão quietos como o Persa, são animais ativos, que devem ter acesso a locais onde possam brincar, pular e correr.
Se não forem bem tratados, porém, podem se tornar arredios.

Uma raça em formação

A Federação Brasileira do Gato concede o Registro Inicial (RI) para os exemplares que se aproximam do padrão da raça e também registro definitivo (LO) para aqueles que conseguem títulos em exposições.

Caso o seu gato se aproxime do padrão da raça e queira obter o registro, pode-se levar o animal para avaliação em uma exposição de um dos clubes da CFB (Confederação de Felinos do Brasil), com dois juízes da WCF (World Cat Federation).

Confira abaixo o Padrão da Raça detalhado reconhecido pela WCF:

gato brasileiro

TIPO : Aparência geral de um gato saudável, levemente esbelto, rápido e elegante.
CORPO : Firme, tamanho médio, não compacto, e ligeiramente esbelto.
PERNAS : Pernas firmes, não demasiadamente musculosas, comprimento médio, pés de tamanho médio e arredondados.
RABO : Comprimento médio a longo, não grosso na base, afinando para o final.
CABEÇA : Tamanho pequeno a médio, sendo mais comprida do que larga, levemente em forma de cunha.
ORELHAS : Orelhas grandes, com tufos de pêlos dentro delas, colocadas quase retas para cima. Sua altura é maior do que o comprimento da base.
OLHOS : Forma arredondada. Todas as cores são aceitas. A distância entre os dois olhos é de um ôlho e meio um do outro.
NARIZ : Tamanho médio a grande com uma leve curvatura na base.
PESCOÇO : Comprimento médio a grande, não musculoso. Apenas firme.
QUEIXO : Forte queixo.
BOCHECHAS : Levemente desenvolvidas.
PELAGEM : Curta, sedosa, bem fechada, deitada junto ao corpo. Sem subpêlo .
FALTAS : Rabo anormal ou com nó, acentuado stop (quebra/depressão) na base do nariz, sub-pêlo, corpo compacto.
CORES : Todas as cores são aceitas. Preferência será dada às já conhecidas.
TEMPERAMENTO : Ativo, dócil e amigo.
DESQUALIFICAÇÃO : De acordo com as regras gerais para show e criação.

Livia é médica veterinária e trabalha com treinamento de cães há mais de dez anos. Prepara animais para atuarem em cinema e televisão e compete em esportes caninos. Cursou Comunicação Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas decidiu seguir sua grande vocação: trabalhar com animais.