Você já parou para pensar em tomar o caminho de uma vida mais minimalista? Cada vez mais pessoas estão colocando essa ideia em prática. A própria correria da vida moderna, somada àquele vago, mas intenso, desconforto do hiperconsumismo está levando à conclusão de que menos pode, de fato, ser mais. Convidamos você a descobrir conosco como isso acontece e como experimentar esse estilo de vida libertador.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Vida Minimalista: O Que É Realmente?[/h2]
Quem renunciou a uma vida presa ao ciclo de consumo excessivo tem um conceito bem claro em mente: “menos é mais”. E mais: “aquilo que temos acaba nos controlando”.
Afinal gasta-se muito tempo e, sim, dinheiro na manutenção de bens em excesso. E excesso, aqui, se define simplesmente como aquilo que não nos é essencial.
Muitas pessoas precisam de seus automóveis para se locomover, de fato. Mas muitas que possuem veículos poderiam usar transporte público, táxi, carona… E arca com grandes despesas, tais como seguro, combustível, manutenção, impostos…
Você realmente precisa de absolutamente tudo o que tem?
Minimalismo não tem nada a ver com voto de pobreza ou sacrifícios espartanos. É simplesmente abrir mão do que está sobrando nas nossas vidas. É uma conta justa entre necessidade e satisfação. Além de ser sustentável.
Mais: a vida minimalista também é sobre nossas motivações, hábitos e atividades.
Não é preciso abrir mão de nada que seja de fato valioso para você – principalmente em relação às suas atividades e sobre o que a faz sentir-se bem. Isso é precioso e deve ser estimulado.
Na verdade é sobre abrir-se para uma avaliação honesta sobre o que você precisa para viver plenamente. É muito provável que descubra que tem coisas sobrando, e que não faz diferença real no seu dia-a-dia.
Você vai se surpreender.
[h2 type=”2″ width=””]O Minimalismo e as Finanças Domésticas[/h2]
Um estilo de vida minimalista é dinâmico: avaliar se alguma coisa é de fato essencial para você (seja material ou subjetivamente, é claro) ocorre o tempo todo. E isso é super saudável, sustentável, satisfatório.
Além de necessário. Afinal vivemos numa cultura dedicada a nos persuadir, o tempo todo, a desejar cada vez mais. A nos convencer, na maioria das vezes, de que precisamos de mercadorias que, na realidade, são potencialmente superficiais.
Uma dica é entrar no mercado de segunda mão e vender tudo o que realmente não usa mais. Essa tendência é tão forte que estima-se que nos próximos anos os brechós online vão ultrapassar as vendas de itens de vestuário das lojas convencionais.
Em contrapartida, compre menos. Ou, pelo menos, seja bastante crítica na hora de adquirir alguma coisa. Prefira gastar com itens de qualidade, mais duráveis. No caso da moda, pense num estilo mais básico ou clássico – afinal, algumas peças sobrevivem apenas por uma estação.
Sempre lembre do valor real das coisas. Já citamos: ao comprar um carro, por exemplo, lembre de que, junto com ele virão impostos, manutenção, combustíveis e um seguro. Você realmente precisa de um? E, caso precise, o automóvel precisa ser tão grande? Uma só pessoa necessita de um modelo SVU?
O mesmo se aplica à moradia. Avalie o tamanho do seu imóvel. Está sobrando espaço? Lembre-se de que quanto maior a área, maiores o tempo e o custo para manter tudo sempre em ordem.
Em resumo: quanto menos coisas, menos preocupação. Mais dinheiro sobra. Mas principalmente: mais tempo livre você terá nas mãos. E isso sim, é qualidade de vida. Isso sim é luxo.