O mosquito da dengue o Aëdes aegypti !

O mosquito da dengue costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

O dengue pode ser causado por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum “Culex” popularmente chamado de pernilongo, que pica durante a noite.

É uma doença transmitida pela picada de mosquitos, contaminados após terem picado uma pessoa doente. Seu período de incubação é de 8 a 10 dias.

São apenas as fêmeas que picam porque precisam de sangue para amadurecer seus ovos. Elas conseguem detectar uma vítima de 20 a 35 m de distância.

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Recomendações para áreas de transmissão:


O dengue é transmitido pela picada de mosquitos (mais comumente o Aëdes aegypti) que proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações.
Esses mosquitos criam-se na água, obrigatoriamente.

A fêmea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente (caixas d’água, latas, pneus, cacos de vidro etc) que contenha água mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximo da água.

Os ovos ficam aderidos, e não morrem mesmo que o recipente fique seco.
Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência.
Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas.
Para isso é importante que recipentes que possam encher-se de água sejam descartados ou fiquem protegidos com tampas.

Qualquer recipiente com água e sem tampa, inclusive as caixas d’àgua, podem ser criadouros dos moquitos que transmitem dengue.

Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do “fumacê”, que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias.

O “fumacê” não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando.
Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor.

Além do dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

Medidas preventivas para o controle de mosquitos – I


1 – Evitar água parada.

2 – Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.

3 – Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d` água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.

4 – Furar pneus e guardá -los em locais protegidos das chuvas.

5 – Guardas latas e garrafas emborcadas para não reter água.

6 – Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

7 – Jogar quinzenalmente desisfetante ns ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.

8 – Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.


 

9 – Não acumular latas, pneus e garrafas.

10 – Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.

11 – Manter fossas sépticas em perfeitos estado de conservação e funcionamento.

12 – Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada.

13 – Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo – os desobstruídos.

14 – Manter permanentemente secos subsolos e garagens.

15 – Não cultivar plantas aquáticas .

 Medidas preventivas para o controle de mosquitos – II


1. Misture 750ml de gasolina, mais 250ml de querosene, 0,05ml de cânfora e 15 bolinhas de naftalina.

Deixe em infusão por 15 dias. Depois pode borrifá-lo usando um pulverizador.

2. Queime um pedaço de cânfora em um pires, no ambiente infestado.

3. Coloque creolina nas poças de água dos terrenos baldios próximos á sua casa.

fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro