Nenhuma outra bebida é tão diversa quanto são os vinhos. Por isso, antes de abrir uma garrafa, vale a pena saber melhor como seu conteúdo foi elaborado. Veja a seguir.[clear]
Cada garrafa de vinho é uma combinação mágica de fatores como tipo de uva, safra, país em que foi feito e outros. Por isso mesmo, quem aprecia vinhos gosta de saber mais sobre aquele que está tomando.
Existem muitos vinhos no mercado, com várias características distintas entre eles – mesmo que produzidos na mesma vinícola, com o mesmo tipo de uva.
Para não ficar de fora da conversa, explicamos como eles são elaborados.
[h2 type=”2″ width=””]Classificações Segundo as Uvas[/h2]
Podemos classificar os vinhos como sendo Varietais ou Assemblage.
Os varietais são os que recebem no rótulo o nome da variedade de uva que lhe deu origem. Para ser considerado como vinho varietal, o mesmo deve conter 65% do tipo de uva informado em sua composição.
Quando se fala em assemblage, fala-se da mistura (corte) de dois ou mais vinhos de variedades diferentes, em proporções variáveis segundo a experiência do enólogo.
É um costume europeu elaborar vinhos desta maneira, cuja melhor combinação, segundo os franceses, é o corte dos vinhos Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.
[h2 type=”2″ width=””]Vinhos e suas Safras[/h2]
Nem todo vinho é safrado, ou seja, é classificado segundo o ano de sua produção. No entanto a maior parte o é, pois a safra é uma informação relevante para muitos apreciadores.
Por meio do ano de produção de um vinho é possível prever seu sabor. Uma mesma vinha, de uma mesma vinícola, pode originar dois vinhos bastante diferentes dependendo da safra.
Isso porque variações climáticas e outros fatores naturais podem influenciar no sabor das uvas. Um ano com condições mais favoráveis possivelmente produzirá um vinho mais saboroso do que outro em que choveu muito, por exemplo.
[h2 type=”2″ width=””]Envelhecimento do Vinho[/h2]
Os vinhos podem ser classificados como jovens ou envelhecidos.
O tempo de envelhecimento depende muito das características do vinho. Existem vinhos que podem ser bebidos jovens, mas outros só ficam bons com um certo período de envelhecimento.
Um vinho jovem pode ser tinto ou branco. É um vinho que apresenta pouca longevidade, geralmente chegando ao mercado em dois anos. Possui um aroma mais frutado, coloração mais viva.
Isso é possível por conta das técnicas de produção modernas e do maior conhecimento sobre as próprias videiras.
Já os envelhecidos, dependem do potencial da uva. Ela é que determina o quanto o vinho deverá envelhecer. Com o envelhecimento, o seu “bouquet” (aromas bons dos vinhos) evolui e fica mais forte. Sua coloração fica mais opaca.
O envelhecimento pode ser em barris de carvalho ou na garrafa, em ambientes apropriados para tal processo.
Os vinhos podem possuir coloração diferente segundo a uva que lhe dá origem, e com o envelhecimento a coloração pode mudar.
[h2 type=”2″ width=””]Vinhos: Seco ou Suave?[/h2]
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Dependendo da quantidade de açúcar que o vinho possui, este recebe classificações como seco ou suave.
Ao vinho suave é adicionado açúcar. Dessa forma, a bebida fica com uma dose grande de açúcar residual, que é aquele que não é consumido pelas leveduras durante a fermentação alcoólica e se acumula no meio.
Por esta técnica, os apreciadores dizem que eles possuem uma qualidade inferior, já que o açúcar pode esconder vários defeitos dos vinhos, além de características aromáticas das uvas.
Os secos possuem uma dose muito pequena de açúcar residual, pois a fermentação só acaba com o fim do açúcar presente no mosto. Devem possuir no máximo de 5g de açúcar por litro de vinho, segundo a Legislação Vitivinícola Brasileira.