Taças possuem formas e tamanhos que visam tirar o melhor proveito possível das características de cada bebida. Existem tantas variedades quanto subtipos de bebidas, e escolhê-las adequadamente pode dar trabalho. Mas não tem problemas: o Faz Fácil está aqui para orientá-lo nessa missão. Você vai fazer bonito![clear]
[h2 type=”2″ width=””]Taças de Vinho e Espumante[/h2]
Na prática o recipiente deve conduzir a bebida para a boca realçando sabores, aromas e até mesmo as cores, proporcionando um festival para os sentidos.
Os entendidos garantem que qualquer um pode sentir diferenças na experiência do vinho. Por exemplo, dependendo do modelo da taça.
Só que na hora de escolher os copos certos a coisa pode ficar confusa, pois a variedade é enorme. A fabricante austríaca Riedel, por exemplo, possui cerca de 400 modelos!
Mas isso não é motivo para desespero: existem regras gerais, e a principal delas, sobretudo para os consumidores domésticos, é simplificar – e isso significa sair em busca da taça ISO (International Standards Organization), desenvolvida em 1970 de acordo com padrões internacionais e amplamente utilizada para degustações técnicas de todo tipo de vinho.
O bojo da taça ISO é mais arredondado e tem a parte superior mais fechada, favorecendo a apreciação dos aromas do vinho. É relativamente pequena.
[h2 type=”2″ width=””]Vinhos: Uma Boa Saída[/h2]
Outra boa ideia é investir em taças Bordeaux, que possui formato próprio para o consumo de vinhos Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Tannat, alguns dos mais encontrados no mercado brasileiro.
Mas se você for fã dos vinhos da região da Borgonha, como o conhecido Pinot Noir, ou dos Rioja e Barbera Barricato, a taça correta é bem mais arredondada, com bojo ainda mais sinuoso que as taças tipo Bordeaux.
Já os vinhos brancos pedem taças menores. Isso acontece porque em geral devem ser consumidos mais gelados, e quanto menor o recipiente, menor a troca de calor com o ambiente.
E os vinhos rosés devem ser bebidos em taças ainda menores que a dos vinhos brancos, com um bojo um pouco mais largo.
Espumantes, pro seccos e champanhes, vedetes das festas de Natal e Ano Novo, exigem taças denominadas “flute”, por conta de seu formato semelhante a uma flauta que realça as borbulhas em direção ao nariz. Mas lembre-se de que é preciso existir algum bojo, pois copos muito retos não realçam os aromas.
[h3 type=”2″]Taças de Vidro ou de Plástico?[/h3]
Na ânsia por lançar novidades e conquistar leigos, a indústria oferece taças coloridas, que os experts desencorajam veementemente. Afinal, a coloração da bebida é parte fundamental da experiência: por meio dela é possível obter informações a respeito das condições do vinho, por exemplo.
Portanto escolha sempre as taças completamente transparentes e incolores.
Taças podem ser feitas de cristal, cristal de vidro e vidro. A diferença entre elas é a leveza – as de cristal puro são mais leves, finas e sonoras, e as de vidro, mais pesadas.
Além disso, o cristal, por ser mais poroso, favorece a quebra das moléculas do vinho, gerando boa concentração de aromas – outro fator básico para apreciação da bebida.
[h2 type=”2″ width=””]Outras Taças de Bebidas[/h2]
[h3 type=”2″]Água[/h3]
O mais simples de todos, já que a água não apresenta propriedades que devem ser preservadas ou afloradas.
[h3 type=”2″]Cerveja[/h3]
Sim, algumas cerveja também possuem taças próprias! A do tipo Pilsner lembra o copo de espumante, mas é muito maior e possui haste bem curtinha e base (pé) largo e forte.[clear]
[h3 type=”2″]Licores[/h3]
De tamanho pequeno para médio, já que o licor é consumido em pequenos goles.
[h3 type=”2″]Conhaques[/h3]
É bem típica: tem formato bem abaloado e possui a haste (pé) curto.
[h3 type=”2″]Martínis[/h3]
O inconfundível desenho em forma de cone ao contrário, com a parte superior bem aberta e haste comprida.[clear]