Óleo lubrificante :

 

 

Classificação para motores a gasolina

A classificação para motores a gasolina que leva a letra S (de service station – posto de gasolina em inglês) seguida de outra letra que determina a evolução dos óleos.

Esta classificação é de fácil entendimento já que a evolução das letras significa a evolução da qualidade dos óleos.

Os óleos são classificados então como SA, SB, SC, SE, SF, SG, SH, SJ e SL.

A classificação mais recente é a API SL logo, quando é recomendado um óleo com classificação SJ poderá ser usado um óleo SL, porém o contrário não é permitido.

Classificação para motores a diesel

A classificação tem a letra C (de comercial) seguida da letra (ou letra e número) que determina a evolução dos óleos.

Esta classificação é simples somente até a classificação CD, pois segue a evolução das letras do alfabeto: CA, CB, CC e CD.
A partir daí, há uma separação da categoria em três grandes ramos.

Os óleos atualmente produzidos podem atender a especificação de cada ramo de uma forma independente.

Óleos para motores diesel dois tempos
O ramo dos óleos para motores diesel dois tempos tem a partir da categoria CD duas evoluções: a categoria CD-II e outra mais recente CF-2.

Óleos para motores diesel dois tempos

O ramo dos óleos para motores diesel dois tempos tem a partir da categoria CD duas evoluções: a categoria CD-II e outra mais recente CF-2.

 Óleos para motores diesel quatro tempos (teor de enxofre maior que 0.5 %)

O ramo dos óleos para motores quatro tempos para veículos operando com diesel de teor de enxofre maior que 0.5 % que só teve uma evolução.
A categoria CF que sucede a CD para esta aplicação específica.

 Óleos para motores diesel quatro tempos (teor de enxofre menor que 0.5 %)

O ramo dos óleos para motores quatro tempos para veículos operando com diesel com teor de enxofre menor que 0.5% já teve quatro evoluções: CE, CF-4, CG-4, CH-4 e CI-4.

 Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?

Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso.
Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.

Como exemplo temos:

SAE – Society of Automotive Engineers
É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maiores informações em “O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?”.

API – American Petroleum Institute
Grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor.

Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SJ, SH, SG, etc.. O “S” desta sigla significa Service Station, e a outra letra define o desempenho.

O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação.
Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.

. Atualmente, o nível API SL é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CG-4, CF-4, CF, CE, etc. O “C” significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.

ACEA – Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)
Classificação européia associam alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.

JASO – Japanese Automobile Standards Organization
Define especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB e FC, em ordem crescente de desempenho).

NMMA – National Marine Manufacturers Association
Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes que satisfazem suas exigências com a sigla TC-W (Two Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores estão em desuso.

fonte:Texaco