[space][space]Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc.
Partindo dessa constatação, a industria desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes de funcionamento.
Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação.
Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura.
Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente o volume de combustível de que necessita.
– menor emissão de poluentes;
– maior economia;
– melhor rendimento do motor;
– partidas mais rápidas;
– dispensa utilização do afogador;
– melhor aproveitamento do combustível.
Princípio de funcionamento da Injeção Eletronica
Quando se dá a partida no veículo, os pistões do motor sobem e descem e o sensor de rotação sinaliza para a unidade de comando a rotação do motor.
No movimento de descida, é produzida no coletor de admissão uma aspiração (vácuo), que aspira ar da atmosfera e passa pelo medidor de fluxo de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor.
O medidor do fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido.
A unidade de comando, por sua vez, permite que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, que é chamada de mistura.
Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia, com uma menor emissão de gases poluentes.
Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por:
– Atuadores
São componentes que recebem informações da unidade de comando e atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc.
Ex.: atuador de marcha lenta.
– Sensores
São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e servem para enviar informações à unidade de comando (sinais de entrada).
Ex.: sensor de pressão.