Nome botânico: Thunbergia mysorensis (Wight) T. Anderson
Sin.: Hexacentris mysoriensis Wight.
Nome popular: sapatinho-de-judia, sapatinho-de-boneca

Angiospermae – Família Acanthaceae

Origem: Sul da Espanha e Sudeste da Índia

Descrição

thunbergia mysorensis
As flores ficam pendentes

Arbusto semilenhoso de caráter escandente, dimensões em torno de 6,0 metros, perenifólio de ramos finos e flexíveis.
As folhas são verdes, ovais acuminadas e alternas nos ramos.

As inflorescências pendentes são compostas de flores vistosas bicolores, amarelas com as pétalas recortadas em vermelho e longos estames de anteras brancas, em formato que lembra um chinelo ou sapatinho.

Floresce da primavera ao final do verão.
Pode ser cultivado no país todo com restrição para regiões de altitude com invernos muito frios.

Como plantar a trepadeira sapatinho de judia

Pode ser cultivado em pergolados altos onde possa mostrar todo o esplendor de suas inflorescências pêndulas.

Não colocar em muros onde não se desenvolverá muito bem.

A luminosidade do local pode ser de sol pela manhã com sombras à tarde, quando propiciará uma vegetação de cor mais intensa.

O substrato de cultivo deverá ser rico em matéria orgânica e bem particulado, usar a mistura de composto orgânico com adubo animal de curral bem curtido na proporção de 3:1.
Abrir a cova maior que o torrão, colocar no fundo e nas laterais, acomodar a muda, preencher com o restante e a terra retirada do buraco.

Fixar um tutor inicial para condução da muda até o suporte, amarrando de leve com cordão de algodão em formato de oito, para não estrangular os ramos. Regar bem.

Todos os anos no final do inverno realizar uma poda leve em ramos secos e adubar com a mesma mistura recomendada.
Caso esteja cultivando em vaso poderá substituir a mistura por granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas por muda, revolver o substrato de cultivo, colocar o granulado e regar bem.

Paisagismo e uso decorativo

trepadeira thunbergia mysorensis

Em paisagismo há grande demanda por esta trepadeira, devido ao efeito espetacular de suas flores.

Em pergolados sobre lages e protegidos de ventos fortes será possível seu cultivo em grandes vasos de cimento em cultivo solteiro.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.