Nome botânico: Phoenix dactylifera L.
Nomes Populares: tamareira, fênix-de-tâmara, palmeira-de-tâmara, datileira
Família: Angiospermae – Arecaceae
Origem: Norte da África, Paquistão, Noroeste da Índia[clear]
[h2 type=”2″] Descrição da Tamareira:[/h2]
Palmeira Tamareira tem tronco único ou ramificado na base, com altura até 30,0 metros em seus locais de origem.
Em cultivo sua altura fica em torno de 15 a 18,0 metros.
Sua copa pode assumir bom espaço, cerca de 6,0 metros quando na fase adulta, provida de grande número de folhas, em torno de 20 a 40 unidades.
Seu tronco é largo, podendo atingir até uns 45 cm de diâmetro e fica coberto de pequenas sobras das folhas que caíram, dando um aspecto escamoso.
Estes restos de folhas são secos e de coloração gris.
As folhas são grandes, podendo atingir de 3 a 6 metros de comprimento por 30 até 60 cm de largura na base.
As folhas novas ficam eretas, arqueando-se com o passar do tempo.
Sua aparência geral é semelhante à da Phoenix canariensis, mas esta pode atingir somente 21,0 metros e sua coroa de folhas fica com cerca de 100 unidades por muda.
As flores são brancas nas flores femininas e amarelas nas masculinas, que ficam em plantas separadas, pois é uma palmeira dióica.
Os grandes cachos de flores produzem frutinhos amarelos, comestíveis e muito apreciados.
Diversos países do Mediterrâneo cultivam tamareiras, como a Espanha comercializam os frutos em forma de passas para receitas salgadas e doces.
No Brasil há uma produção na Bahia de tamareiras para comercialização de frutos, mas o país tem grande potencial para cultivo da planta.
[h2 type=”2″] Como plantar a Tamareira: [/h2]
O crescimento das mudas é de velocidade média, comparando com os jerivás que são bem mais rápidos para atingir a fase adulta.
Necessita de local com muito sol e solo preparado com adubação orgânica e com boa drenagem.
Para manter sua copa bonita e depois sua floração e frutificação é preciso optar pela irrigação controlada no pé da planta.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Plantio na pratica da tamareira :[/h2]
Abrir um buraco maior que o torrão.
Como palmeiras têm mais raízes superficiais e não tão profundas, deve ser mais largo que fundo.
O ideal é que a largura da cova seja três vezes a largura do torrão. Ao colocar os insumos necessários as raízes se desenvolverão garantindo a sobrevivência da muda.
Descompactar as paredes laterais e o fundo da cova, sem desbarrancar a terra.
Fazer a mistura de composto orgânico o quanto seja necessário com adubo animal de curral bem curtido ou esterco de aves, cerca de 3 kg por cova.
Acrescentar fosfato natural de rocha ou farinha de ossos, cerca de 300 gramas.
Caso o solo do local seja muito arenoso acrescentar também elementos orgânicos particulados oriundo de compostagem, que ajudarão a manter a umidade.
Regar bem a cova antes de colocar o torrão.
Depois de acomodar o torrão, preencher as laterais com a mistura de insumos e regar bem.
Colocar os tutores, em número de dois ou três, amarrando com corda de algodão, firma mas não de forma a estrangular a casaca do tronco.
As regas deverão ser diárias enquanto não houver chuvas.
Em mudas grandes, acima do padrão de 1,80 a 2,20 metros, será conveniente a colocação de uma mangueira no topo da palmeira, de forma a regar a parte superior da copa.
Isto poderá fazer a diferença entre a sobrevivência da muda e seu fenecimento.