Nome botanico: Licuala grandis H.Wendl.
Nomes Populares: Palmeira-leque, palmeira-leque-japonês, licuala
Família: Angiospermae – Família Arecaceae
Origem: Nova Bretanha, ilha do Oceano Pacífico
[h3 type=”2″]Descrição:[/h3]
Palmeira de pouca altura, pode crescer até 3,0 metros.
Folhas grandes orbiculares de consistência coriácea, frisadas e de bordas irregulares em forma de leque japonês com longo e fino pecíolo. A cor das folhas é de um verde intenso muito decorativo.
As plantas adultas podem produzir cachos de flores pequenas seguidas de frutinhos globosos, sem importância ornamental.
É uma planta de locais amenos a quentes, no Sul do país tende a queimar a folhagem pelo frio e muitas vezes fenecer.
[h3 type=”2″]Como Plantar:[/h3]
O local poderá ter sol de manhã, mas à tarde será conveniente colocar uma cortina fina que deixe passar apenas a luz.
Seu lento crescimento permite o cultivo em vasos grandes de boca larga. Também poderá ser cultivada ao ar livre, em regiões mais tropicais e mesmo litorâneas.
No entanto, se houver vento forte, este poderá rasgar as folhas, prejudicando o visual, escolher local abrigado por muros, edificações ou cercas-vivas.
[h3 type=”2″]Plantio da palmeira-leque [/h3]
O substrato para canteiros é a mistura de composto orgânico o quanto seja necessário, cerca de 500 gramas de adubo animal de curral bem curtido e 100 gramas de farinha de ossos. A cova de plantio é feita mais larga, devido ao tipo de crescimento das raízes.
Colocar a mistura de substrato no fundo, acomodar o torrão e preencher as laterais, apertando para compactar.
Mudas de maior porte em canteiros necessitam de um tutor temporário. Amarrar em forma de oito para não danificar o tronco. Após alguns meses, retirar o tutor.
Após o plantio regar de forma intensa. Caso não chova, regar todos os dias até uns 10 dias. As regas em palmeiras são um fator essencial para que a muda se estabeleça.
[h3 type=”2″]Plantio da licuala em vasos [/h3]
Os vasos de cimento de boca larga e pesados são os mais convenientes para plantio de mudas altas.
Uma dica: medir a largura do torrão da palmeira. A largura do vaso deverá ser duas vezes maior, senão a muda não irá se desenvolver.
Proteger o fundo e as paredes do vaso com mistura asfáltica usada para impermeabilização na construção civil. Deixar secar pelo menos uma semana para a volatilização dos solventes. Fazer mistura de substratos com composto orgânico e elementos particulados como pó de coco e areia grossa. Adicionar cerca de 200 gramas de adubo NPK formulação 10-10-10, misturando bem.
Para plantas de cultivo em interiores não devemos usar adubo animal para evitar odores. Proteger o fundo com geomanta, colocar brita ou cascalho no fundo e um pouco de areia úmida. Este procedimento facilita a saída da água de rega. Colocar parte do substrato no fundo, colocar o torrão e preencher as laterais. Apertar de leve para compactar e manter a muda no lugar.
Regar a seguir. Regar toda vez que sentir o substrato levemente seco. No inverno diminuir as regas.
[h3 type=”2″]Adubação[/h3]
Adubações complementares tanto em canteiros como em vasos são com adubo NPK 10-10-10. Em canteiro espalhar o 100 gramas do adubo e incorporar ao substrato regando a seguir.
Em vasos diluir uma colher de sopa em um litro de água e regar o substrato, que já deverá ter alguma umidade. A propagação desta palmeira é feita por sementes.[clear]
[h3 type=”2″]Paisagismo e uso decorativo:[/h3]
Locais bem iluminados sem sol direto. Isto a torna uma palmeira procurada para decoração dentro de casa.
Sua presença em interiores como salas-de-estar e áreas de convivência tem efeito surpreendente.