Para esclarecer suas diferenças, colocaremos a seguir detalhes das famílias botânicas, onde poderemos encontrar algumas dos gêneros com espinhos, com folhas suculentas ou com látex.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Família Cactaceae[/h2]
Flores de vários tamanhos, pequeninas ou grandes vistosas, de tamanho variado, algumas de floração noturna.
Seus tecidos têm mucilagem não tóxica.
Possuem espinhos de variados tamanhos e cores.
As exceções da regra são os gêneros Rhipsalis , Rhipsalidopsis, flor-de-maio (Schlumbergera), dama-da-noite (Selenicereus e Epiphyllum) e o cacto-sianinha (Cryptocereus) que não possuem espinhos, ou mesmo que os apresentem, estes são bem pequenos e macios ao toque.
[h2 type=”2″ width=””]Família Euphorbiaceae[/h2]
Alguns dos gêneros desta família têm flores e inflorescências vistosas, como na jatrofa (Jatropha),poinsétia (Euphorbia pulcherrima) .
Outras são utilizadas como ornamentais, mas suas flores passam desapercebidas, como por exemplo:
cróton (Codieum) e breinia (Breynia nivosa) . Estas são cultivadas pela folhagem decorativa.
A grande maioria tem nos seus tecidos um látex esbranquiçado (leite) e são tóxicas.
Possuem espinhos:
coroa-de-cristo (Euphorbia millii) , candelabro (Euphorbia lacta) , (Euphorbia trigona) , (Euphorbia ingens) as mais conhecidas.
[h2 type=”2″ width=””]Família Apocynaceae[/h2]
As plantas desta família são tóxicas e entre elas cito o paquipódio (Pachypodium) que tem aparência de cactácea, com espinhos e caule suculento.
Mas a coroa de folhas protegendo as flores, no entanto, bem como a presença de látex, desmentem esta impressão.
Nota: muitos dos gêneros desta família contêm látex tóxico mas não espinhos.
Dentre tantos, cito o jasmim-manga (Plumeria rubra), a Dipladenia (Dipladenia), a alamanda-amarela(Allamanda cathartica, A.blanchetii e outras do mesmo gênero Allamanda), a espirradeira (Nerium oleander) e a flor-de-cera (Hoya spp.)
[h2 type=”2″ width=””]Família Aspholedaceae[/h2]
São suculentas, algumas com espinhos ao longo da borda das folhas, como o aloe (Aloe sp.) que floresce quando a planta atinge o estado adulto, em grandes inflorescências de minúsculas flores.
Seus tecidos contêm mucilagem e a mais conhecida do gênero Aloe é a babosa (Aloe vera), uma planta medicinal.
Outras têm flores pequenas, folhas carnosas filiformes e são usadas para coberturas vegetais, como a bulbine (Bulbine frutescens).
[h2 type=”2″ width=””]Família Agavaceae[/h2]
Folhas suculentas, inflorescência grande de flores pequenas, mas somente quando a planta atinge seu estado adulto.
Exemplo:
agaves (Agave americano, Agave attenuata e outros do mesmo gênero Agave), furcréia (Furcraea), clorófito (Chrlorophytum), iúca (Yucca spp.), entre outras plantas.
A ponta das folhas são acuminadas formando um espinho seco e seus tecidos também têm uma mucilagem, sendo mais suculentas na base da folha, no caule e nos rizomas, como no caso do clorofito.