Materiais alternativos para cobertura:


Caso o agricultor faça a opção de não usar o plástico, poderá lançar mão de outros materiais, como cascas de arroz, trigo e outros cereais, folhas secas, maravalha, palhada seca de culturas, cortadas em pequenos pedaços.

Esta cobertura deverá estar seca e espalhada em camada grossa, evitando a germinação de sementes de inços.
As vantagens do uso de cobertura seca é que os ácaros não são atraídos pelo ambiente mais úmido e o custo é menor, pois é um material descartado da lavoura.

Sem falar que com a intempérie este material vegetal será transformado em composto orgânico, servindo, num futuro, de adubo para as plantas.

A desvantagem fica por conta de que este material será decomposto, é mais úmido e poderá fazer um micro clima onde fungos poderão se desenvolver.

Os frutos acabam por se contaminar, aumentando o descarte na colheita.

Também este tipo de proteção poderá ocasionar a diminuição de precocidade dos frutos com coloração manchada onde este toca o material.
O resíduo de madeireiras, como o pó de serra e maravalhas devem estar semi-decompostos devendo permanecer por algum tempo na intempérie, para lavar as resinas e compostos que poderiam ocasionar sintomas de toxidez nas plantas.
Também é preciso que estejam secos na colocação.


A época de implantação deste tipo de cobertura seca é de 30 a 40 dias após a instalação do canteiro.

Realizar tratos culturais de controle de inços, passar um escarificador para quebrar a camada dura que costuma se formar na superfície do solo por causa da compactação das regas e aproveitar para fazer a adubação de cobertura.