Nome botânico: Inga vera Willd.subsp.affinis (D.C.) T.D.Penn
Nome popular: ingá-feijão, ingá-do-brejo, ingá-banana
Angiospermae – Família Mimosoideae
Origem: nativa brasileira. Ocorre espontânea de São Paulo até o Rio Grande do Sul

Descrição

Árvore semidecídua, isto é, que perde parcialmente as folhas no inverno. Copa irregular, altura entre cinco e dez metros.

Folhas pequenas compostas em números pares de oito a dez folíolos verde escuros.

As flores são brancas, pequenas, com longos estames brancos, surgindo em pecíolos curtos na axila das folhas, atraindo abelhas.

O florescimento ocorre na primavera e os frutos que se seguem são do tipo vagem, com sementes envolvidas em polpa branca comestível, atraindo a avi-fauna selvagem.

Os frutos podem ser consumidos também por humanos.

Como Plantar o Ingá

ingá-feijão
Ingá-feijão

É uma árvore que ocorre em planícies com cursos d’ água, sendo considerada espécie pioneira e excelente para recomposição de áreas degradadas.

Se desenvolve bem em ruas e avenidas, podendo ser usada para arborização de calçadas e estacionamentos, pois produz boa sombra.

É comercializada em tamanho padrão, que poderá variar entre 1,80 até 2,50 metros de altura.

Fazer um buraco maior que o torrão, colocando no fundo e nas paredes previamente descompactadas uma mistura de composto orgânico com dois a três kgs de adubo animal de curral bem curtido, acrescentando 200 gramas de farinha de ossos ou fosfato de rocha.

Acomodar o torrão e colocar um tutor de madeira, amarrando com um pedaço de cordão, dando a forma de oito para não estrangular o tronco.
Preencher o buraco com a terra retirada e regar bem.

Nos próximos dias em que não chover regar bem, até notar que a muda se desenvolve satisfatoriamente.

O ingá atinge rapidamente sua altura adulta.

Mudas e Propagação do Ingá

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Flores do ingá-feijão

 

Para fazer a propagação de mudas de ingá, colher os frutos e retirar com cuidado parte da polpa, cuidando para não danificar as sementes.

Colocar em sacos com substrato de composto orgânico com terra argilosa, mantendo certa umidade e em cultivo protegido.

A emergência é rápida: cerca de cinco a dez dias, e a percentagem de plantas obtidas é bem expressiva.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.