Nome botânico: Mikania cordifolia Will.

Sin.: Mikania glomerata Spreng.

Nome popular: guaco, cipó-caatinga, erva-de-cobra

Angiospermae – Família Asteraceae (ex-Compositae)

Origem: Brasil, América Central e Sul.

Descrição:

Arbusto de caule volúvel tipo cipó, com dimensões em torno de 2,0 metros, folhagem perene verde.

As folhas claras tem formato de coração, apresentam-se arqueadas têm inserção alterna no caule fino e têm um odor forte quando machucadas.

As flores não são chamativas, reunidas em capítulos amarelados, com leve odor que lembra a baunilha.

Como cultivar  o guaco

Muitos guacos são encontrados em estado selvagem nas matas, como lianas que se prendem aos ramos das árvores, nas bordas de matas e em banhados.

 
Para cultivar a muda usar cercas de apoio ou treliças, onde também poderão ser cultivados outros arbustos trepadeiras.

Seu plantio é feito abrindo uma cova do tamanho do torrão, colocando no fundo e nas laterais, uma mistura feita de composto orgânico com adubo animal bem curtido na proporção de 3:1.

Caso o solo seja muito argiloso, acrescentar areia na mistura, ficando então 3:1:1.

Regar após o plantio.

A muda deverá receber uma treliça de condução até que cresça o suficiente para prender-se ao muro ou pérgula.

A propagação do guaco é feita por estaquia de ramos lenhosos ou semi-herbáceos com 25 cm de comprimento.

Colocar em casca de arroz carbonizada, sempre mantida úmida e em cultivo protegido.

Caso não disponha deste material poderá usar mistura em partes iguais de areia com húmus de minhoca.

Uso medicinal do chá de guaco:

chá medicinal

É usado para combater ataques de asmas, bronquite e tosses, também na confecção de xaropes para gripes e resfriados.

Muitos não sabem, mas o macerado de folhas em álcool de cereais pode ser usado para diminuir as dores do reumatismo.