Nome botanico: Cattleya leopoldi Lindl.
Sin.: Cattleya tigrina A.Rich

Família :  Família Orchidaceae

Origem: Brasil

Descrição:

Orquídea de altura em torno de 60 cm, com haste floral de quase 1,0 metro de comprimento.

Flores dispostas na extremidade desta haste, com o formato característico de sépalas e pétalas coloridas semelhantes, sendo a pétala diferenciada em rosa carmim.

Floresce no verão e pode ser cultivada em regiões de inverno ameno com temperatura de 10 oC até regiões de verões quentes até 30 oC.

Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii) – Modo de Cultivo :

Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii)Em local protegido do sol, sob ripados com sombra de 50% ou em ramos de árvores sob a copa.

O substrato adequado é o mesmo para as demais orquídeas, composto de argila expandida ou isopor no fundo do vaso e casca de coco ou sfagno para parte intermediária.

Acomodar a planta no vaso, fixar um tutor e amarrar de leve para não danificar a planta.

O substrato deverá estar úmido.

Colocar uma camada bem esparsa de sfagno sobre as raízes ajuda a manter esta umidade.

Adubação e Propagação da Cattleya :

Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii)
Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii)

As adubações para esta orquídea são feitas no final do verão após a floração com adubo NPK 10-10-10, usando uma colher de sopa para 1 litro de água dissolvendo bem.

Regar o substrato com 2 copos da mistura.

Na primavera poderá realizar outra semelhante.

Também o uso de adubo animal curtido é interessante, colocando uma porção dentro de um recipiente com água e mexendo bem.
Coar e regar o substrato com um copo da mistura. Isto adiciona elementos orgânicos para a planta.

A propagação da muda é feita por divisão da planta, podendo fazer esta tarefa após a floração.

Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii) – Paisagismo:

CATTLEYA guttata var. leopoldii
Cattleya tigrina (Cattleya leopoldii)

Uma orquídea de grande efeito visual. Ideal para ornamentar o canto preferido para lazer.

Pode ser colocada em árvores, como qualquer orquídea mas sua haste floral é muito grande, então melhor cultivar em vaso e trazer a muda florescida para cima de um móvel onde poderá ser apreciada em todo o seu esplendor.

 

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.