Nome botânico: Terminalia catappa L.
Sin.: Catappa domestica Rumph, Terminalia subcordata Willd, entre outras.
Nome popular: amendoeira, chapéu-de-sol, chapéu-de-praia, entre outros
Família: Angiospermae – Família Combretaceae
Origem: Ásia

Descrição da amendoeira

amendoeira terminalia catappa
As amendoas da amendoeira são muito apreciados pela fauna.

É uma árvore caducifólia, isto é, perde as folhas no inverno.
Tem forma piramidal, é muito ramificada e pode atingir entre 12 a 15,0 m de altura.
Seu tronco tem casca escura fissurada.

As folhas são ovais não acuminadas, de consistência coriácea, agrupadas ao redor do ramos.
As flores são brancas bem pequenas, em inflorescências do tipo racemo, surgindo nas axilas das folhas e sem importância ornamental.

O florescimento ocorre na primavera e os frutinhos elípticos produzidos são do tipo drupa, com sementes oleosas comestíveis.

O cultivo da amendoeira da praia

amendoeira da praia
Uma árvora que dá muita sombra.

 

Apreciada principalmente para áreas litorâneas, produz uma sombra excelente para parques e ruas no litoral brasileiro.
Necessita de sol e é tolerante ao vento e à maresia.

Como plantar a amendoeira

Pode ser adquirida em hortos e floriculturas na altura padrão de 1,80 até 2,50 m e deverá ser plantada com a adição de insumos.
Usar composto orgânico, adubo animal de curral bem curtido e elementos particulados (areia grossa, cascas de pínus e composto de folhas oriundas de podas), na proporção de 3:1:1.
Acrescentar 100 g de fosfato natural de rochas ou farinha de ossos calcinada.

Preencher as laterais da cova, colocando um pouco no fundo, acomodar o torrão e colocar o tutor.
Este poderá ser de estaca de eucalipto adquirido no mesmo local da muda ou em lojas de material de construção.

Terminalia catappa - chapéu-de-praia
A amendoeira perde suas folhas no inverno.

Amarrar o tronco ao tutor, com formato em oito para evitar estrangular a muda.
A terra que restou retirada do buraco poderá ser usada para formar uma bacia de captação de água de regas ou chuva, evitando perda por escorrimento superficial.

Montar a borda ao redor a muda com 30 cm de distância do tronco.
Regar bem, durante 10 dias em que não houver chuva e nos dias quentes, garantindo a sobrevivência da muda.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.