Os plásticos são divididos em duas grandes categorias: termofixos e termoplásticos.

Os termofixos representam aproximadamente 20% do total de plásticos consumidos no Brasil e são aqueles que, após conformados por um dos processos usuais de transformação, não podem ser reprocessados por não “amolecerem”, ou seja, não podem ser fundidos para uma nova moldagem.
Um exemplo clássico desta categoria é a “baquelite”, utilizada em cabos de panela.

Podem ser citadas ainda outras resinas termofixas de uso comum, como alguns poliuretanos (PU) e copolímeros de etileno e acetato de vinila (EVA), que são utilizados em solas para calçados; resinas fenólicas utilizadas em revestimento de móveis; poliésteres utilizados na fabricação de telhas reforçadas com fibra de vidro, entre outros.
Estas resinas, apesar de não serem mais moldáveis, podem ser utilizadas, após moagem, para outras aplicações tais como carga em sua própria composição ou na de outros produtos, e até mesmo como condicionadores de asfalto.

Os termoplásticos são os mais utilizados, podendo ser reprocessados várias vezes, pelo mesmo ou por outros processos de transformação.
Quando submetidos a uma temperatura adequada, estes plásticos amolecem, permitindo uma nova conformação. Alguns exemplos são o policloreto de vinila, polietileno, polipropileno, poliestireno e outros.

Antes de qualquer análise química ou física, as diversas resinas podem ser facilmente reconhecidas através de um código utilizado em todo o mundo. O mesmo foi criado com o intuito de possibilitar a identificação imediata de uma resina reciclável, quando já conformada por processo anterior.
Consistindo em sinais de representação, este código traz um número convencionado para cada polímero reciclável e/ou o nome do polímero utilizado, ou de preponderância, no caso de uma mistura de polímeros.
Estes sinais são impressos no rótulo do produto ou estampados na própria peça.

No Brasil, o código de identificação foi alocado pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, na norma NBR 13230- “Simbologias Indicadas na Reciclabilidade e Identificação de Plásticos” (em revisão), de acordo com o sistema apresentado na Figura seguinte.

Nessa figura, são também indicados alguns dos usos mais comuns de cada resina.

 Símbolos que indicam a reciclabilidade e identificam o polímero que constitui o produto

 Os sistemas de símbolos foram desenvolvidos para auxiliar na identificação e separação manual dos plásticos, já que não existe, até o momento, nenhum sistema automático de separação com essa finalidade.

Se, eventualmente, um destes símbolos não estiver presente no artefato a ser reciclado, há vários outros métodos simples disponíveis para a sua identificação.

fonte: institutodopvc.org