Um novo animal ícone chegou com toda força e já está começando a dividir os holofotes com os unicórnios. São as lhamas, aqueles animais fofíssimos que habitam as Cordilheiras dos Andes, que inclui Chile, Peru e Argentina – ou seja, bem aqui na América do Sul. Entenda esse fenômeno e inspire-se nessa nova febre que está conquistando artesãos do mundo todo.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Um Pouco Mais Sobre as Lhamas[/h2]
As lhamas são camelídeos. Ou seja, fazem parte da mesma família dos camelos, dromedários, alpacas e vicunhas. Elas foram domesticadas pelos povos Incas e possuem um papel muito importante em suas economias locais.
Elas são utilizadas para transportar cargas de até 100 quilos por até 20 quilômetros. Além disso, sua lã longa e macia é preciosa para a fabricação de vestimentas. Sobretudo para o frio que predomina nas altitudes.
Embora sejam dóceis, de comportamento tranquilo e possuam uma fisionomia pacífica, as lhamas podem ser irritáveis. E é por isso que de vez em quando elas soltam aquelas cusparadas estranhas contra seus desafetos!
A febre das lhamas tem toda a cara de virar um novo clássico icônico. Algumas famílias que habitam locais gelados na América do Sul estão começando a adotar o bichinho como simples animal de companhia.
[h2 type=”2″ width=””]Como as Lhamas Viraram Tendência[/h2]
Os unicórnios são animais belos e encantadores, mas míticos. Eles despontaram como ícones entre os anos de 2005 e 2010, chegando a um pico que ainda não passou.
Afinal, ainda por toda parte que se olha, as estampas e brinquedos de unicórnio continuam presentes.
Unicórnios ganharam poder quando os novos conceitos da virada do milênio ainda eram esboçados. É uma criatura imaginária, do mundo das ideias.
Dividiram as atenções com, também, os flamingos e os abacaxis.
As lhamas começam a se popularizar num momento onde a vontade de preservar os povos tradicionais e resgatar suas sabedorias massificou. E o fenômeno é mundial.
Politicamente, ela é um animal que pode simbolizar a resistência contra governos radicais, que foram tão comuns na América Latina durante o século XX. E que agora voltam, globalmente, a se encontrar numa fase de novo vigor.
Mas de modo geral sua imagem viralizou por conta de suas mil e uma caras e bocas, que variam do fofo ao cômico. Além disso, muitas vezes são representadas com selas e rédeas super coloridas e bordadas. O que aumenta ainda mais o apelo.
[h2 type=”2″ width=””]Lhamas e Artesanato[/h2]
Então está explicada a nova febre mundial. E esta é a hora de aproveita. Apesar de já fazer bastante sucesso, o mercado ainda está longe de estar tão saturado delas. Nem perto com o que aconteceu com unicórnios, flamingos e abacaxis.
Pense em estampas de roupas, bibelôs de louça, bijuterias, porta-joias, artigos de papelaria, bichinhos de pelúcia, móbiles, chaveiros, capinhas de celular, caixas, washi tapes, nécessaires e tudo o que a imaginação, aliada à uma técnica, é capaz de materializar.
Almofadas, quadros, tapetes, pratos, canecas e mesmo vasinhos de plantas no formato de lhamas já podem ser encontrados por aí. Ela frequentemente vem acompanhada de outro item que está virando um ícone forte: os cactos.
Para quem domina o tricô ou a tecelagem, a criação de roupas, bolsas, meias, luvas, gorros, cachecóis e cobertores de lã com esses bichinhos podem render bastante no inverno.
Empresas especializadas em festas de aniversário já estão incluindo o tema em seus portfólios. Boleiros e doceiros também.