As fibras de vidro são usadas para reforçar vários tipos de plásticos. Porém, na grande maioria dos casos, os plásticos usados como matriz para compósitos de Fiberglass são feitos com resinas poliéster insaturadas.
Essas resinas são muito usadas em compósitos moldados por contato porque elas são fáceis de ser transformadas em plástico.

As resinas poliéster insaturadas são processadas no estado líquido e curam (isto é, transformam em plástico) à temperatura ambiente em moldes simples e baratos.

A cura à temperatura ambiente e sem exigir moldes caros é muito importante, porque viabiliza a produção em pequena escala de peças grandes e complexas.
fonte: owens corning

Fiberglass

O Fiberglass (matriz plástica reforçada com fibras de vidro) é um membro muito especial e distinto da família dos compósitos.

Fiberglass é um material estrutural leve, que não enferruja e que pode ser moldado em peças complexas, pequenas ou grandes, em grandes, médias ou pequenas escalas de produção.

As peças grandes produzidas em pequenas escalas geralmente são feitas pelos processos de laminação manual ou a pistola.

A Owens Corning, preparou este “ABC DO FIBERGLASS” para divulgar os processos de laminação manual e a pistola e para dar aos laminadores iniciantes uma introdução abrangente e sistemática sobre essa tecnologia básica.

Os processos de laminação manual ou a pistola são também conhecidos como processos de moldagem por contato (isto é, sem pressão) ou processos de molde aberto.

 

Ferramentas para trabalhar em laminação de fibra de vidro

Antes de tudo, você deverá ter uma boa lixadeira, conforme especificada anteriormente, na faixa de 6 polegadas, e outra menor com disco de fibra ou diamante para corte.

Você precisará também de pincéis, os quais eu sugiro trabalhar com trinchas na faixa de 2 a 4 polegadas de largura. A medida intermediária de 3 polegadas é aquela que você deverá utilizar mais.

No caso de estar utilizando resina poliéster, você tem de escolher o tipo de trincha em que a cola que prende os pêlos não seja solúvel em solvente ou no monômero de estireno.

Caso contrário, eles começarão a se soltar durante a laminação.