Componentes são os produtos que se juntam as resinas para  dar forma e resistencia.

Trata-se de uma mistura muito precisa, em que qualquer variação modificará o resultado final.

Resina

A resina é um composto orgânico derivado do petróleo, que passa de seu estado líquido para o estado sólido, através de um processo químico chamado “Polimerização”.

 Os tipos de resinas são:

Resina Poliéster Ortoftálica (Mais comum e de uso generalizado);

Resina Poliéster Isoftálica (Aplicada em moldes feitos de Fibras de Vidro, em tubulações e piscinas);

Resina Poliéster Isoftálica com NPG – (Alta Cristalinidade e boa Flexibilidade – Resistente a temperaturas elevadas, água natural e à manchas);

Resina ÉsterVinílica (Possui alta resistência química e mecânica (impactos), usada na fabricação de equipamentos de fibras de vidro para o combate a corrosão);

Resina Epoxi Amina (peças estruturais e principalmente em revestimentos para proteção química e de intempéries).

Compósitos

Compósitos são sistemas constituídos de dois ou mais materiais componentes.

No que se refere aos compósitos de fibra de vidro, os principais ingredientes, normalmente, são as fibras de vidro e uma resina plástica.

Adiciona-se reforços de fibra de vidro à resina, tanto numa moldagem quanto num processo de fabricação, os quais dão forma ao componente final.

Quando a resina cura, solidificando-se, é reforçada pela fibra de vidro.

A forma da parte final depende do molde, da ferramenta ou outro ferramental que controla a geometria do compósito durante o processo.

A resistência do compósito depende, primeiramente, da quantidade, da disposição e do tipo de reforço na resina.
Tipicamente, quanto maior a quantidade de reforço, maior será a resistência.

Em alguns casos, as fibras de vidro são combinadas com outras fibras, como as de carbono ou aramidas, criando um compósito “híbrido” que combina as propriedades de mais de um material de reforço.
Além disso, freqüentemente, os compósitos são formulados com cargas (pó de marmore, cimento, etc.) e aditivos que mudam os seus parâmetros de processo e desempenho.

Seria impraticável relacionar os inúmeros polímeros que podem ser melhorados com as fibras de vidro; no entanto, todos os polímeros acabam caindo em um de dois grupos básicos: termofixos e termoplásticos.

O Fiberglass (matriz plástica reforçada com fibras de vidro) é um membro muito especial e distinto da família dos compósitos.

Termofixos

Os termofixos ou resinas termofixas, curam num estado irreversível, porque sua estruura molecular é interligada. Compara-se a resina termofixa a um ovo. Uma vez cozido, essencialmente, permanece no mesmo estado.

Como exemplo de resinas termofixas para compósitos, temos as resinas poliéster insaturadas, éster-vinílicas, epóxis, uretânicas e fenólicas.

Por outro lado, uma resina termoplástica tem estrutura molecular linear, que amolece repetidamente quando aquecida em direção ao seu ponto de fusão e endurece quando resfriada.
Em termos simples, pode-se comparar um termoplástico à parafina, a qual flui quando aquecida e endurece tomando sua forma quando resfriada.

Como exemplos de resina termoplástica para compósitos, temos polipropileno, polietileno, poliestireno, ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno), “nylon”, policarbonato, poliéster termoplástico, óxido de polifenileno, polisulfona e PEEK (poli-éter-éter-cetona).

Catalisadores

– É o agente responsável pela aceleração da reação, sem, no entanto participar dela.

Ele entra em reação, participa e não resulta nenhum resíduo, logo se tornando um ATIVADOR DA REAÇÃO.

O tipo de catalisador é definido considerando o tipo de resina que será utilizadana confecção do produto.

Acelerador

É um acelerador para resina poliéster em geral não-acelerada.

Alerta:
nunca colocar qualquer tipo de catalisador em contato direto com nenhum acelerador, pois poderá resultar em violenta decomposição e possível explosão !!!

fonte: owens corning